11/04/2008

Begorete

Não choro mais no esgoto
Nem engulo mais o chiclete
Mas há uma sombra em mim:
Onde estará Begorete?

(interlúdio lírico: O Retorno ao Inferno de Ankh)

Peguei um busão pra Sampa
Fui ao Theatro dos Vampiros
Exalar seus suspiros
E dizer que não curtem samba.

Lá, encontrei-a deitada
E, como uma boa vampira,
Com pose de Etaíra
No meio da morcegada.
11 avr. (Il y a 15 heures)

Begorete, meu amor
O que foi que aconteceu
Com nosso doce hirmeneu
De pura doçura e brancor?

Begorete, meu amor
Que fazes ai deitada
No meio da bicharada
Exalando vinho e licor?

Begorete, meu amor
És mui bella de preto
Com esse ar de segredo...
Insitando-me rancor.

Begorete, que doçura 
É ver você, insegura,
Nessa sala escura
Pagando de 'vil criatura'.

Begorete, dê um jeito
Pois sei que tu és da roça
Que anda de carroça
E vivia na foça

Begorete, que vergonha
É você, tão enfadonha
Brincando de "princeza tristonha".

Begorete, não te quero
E, firmemente, espero
Que você... compre um submarino amarelo.

ficadica oks!11

Um comentário:

Ive Môco disse...

e no baile de máscaras? vc já foi? rs

satisfação parabéns