18/02/2008

Casando.

Uma amiga, casada, quando soube que noivei, me disse:
- Namorar é bem melhor que estar casada: se você briga com seu namorado, você vai pra sua casa, liga pra ele depois, chinga, chora, fica sem ver todo o tempo que estiver espumando de ódio. Depois vocês fazem as pazes e pronto!
Mas ela se esqueceu que meu noivo mora a 500o Km da minha casa! Que mesmo quando namorávamos, brigávamos, e depois dividíamos uma cama de solteiro.

(Mas, em todo caso, quando se está casada, e tem-se seu própria casa, você tem a opção de mandá-lo dormir no sofá(Y))

11/02/2008

Ai como eu adoro gente inteligente!
As faculdades (e os bares mais limpinhos) estão cheios de gente inteligente. Intelectuais gente-boa.
Ou cults, pra facilitar.
Galerinha alternativa, falando de Godart (que só Deus sabe se eu escrevi esse nome certo)!
eu até comprei um óculos de armação grossa pra parecer cult! (não, não foi pelo conforto da armação de resina)
Mas bem, eu que não sou inteligente, não entendo nada de nada, e só sei se falam alguma coisa errada se citarem alguma coisa da Madonna (pois é, toda bicha tem uma Diva, e a minha é ela), mas meu dignissimo noivo, saca quando está tudo errado!
:D
Isso não seria grandes coisa, se nossos amigos cults não iniciassem discussões intermináveis (sobre alguma coisa que eles não entendem) com o nosso intelectual de plantão.
Então foi o Digníssimo a uma mostra de filmes. O que ele não sabia era que a galere (Y) alternativa ia comentar os filmes...
Sai o GenteFina querendo fazer algumas horas de atividade cultural construtiva para completar suas horas de extra-classe (sei lá como chama, ainda não saí da escola), e assiste um belo filme de vanguarda. Devia ser qualquer coisa como dadaismo, ou sei lá.
(Isso me lembra Arnaldo Jabour viajando por Não-Sei-Onde, e indo no cinema ver alguns filmes construtivos. Senta-se naquela sala CHEIA de cults, e espera pra ver o filme. Depois de começada a seção, nosso amigo descubre do que se trata: meros 40 minutos de tela azul (Y) -simbolizando o vazio de nossas almas. Putz, e ainda saem chorando de emoção do cinema).
Ao final do filme, nosso (... han) protagonista (?) estava cheio de considerações a fazer sobre o filme que não fazia muito sentido, mas que (seu eu, pobre mortal entendi direito) tinha um contexto histórico, ou algum motivo, algum protexto em razão de ser.
Então aquela fitinha com imagens NADA A VER tinha como objetivo acabar com o conceito de arte da época, e só queria fazer alguma coisa sem sentido pra negar aquela necessidade de sentido? :O
Qual não foi a surpresa, quando o jiraya lá na frente, com o nome do diretor na mão (por que, se ninguém notou, eles vivem em função de lembrar o nome do DIRETOR), chorando de emoção, com aquela mensagem profunda! Com aquele filme genial, que chega ao âmago de nossa alma!

Bom, os cults choraram demais assistindo a chapéus voando, e sapatos dançamdos, e chorando de emoção. Eu AMO gente inteligente!

-não sei colocar legenda em foto: "arte" dadaista, por mascel duchamp, neném.


Beijos.