06/03/2008

Eu ADORO jazz: eu gosto de música bem arranjada, de ouvir casa instrumento, cada melodia, etec etec. Gosto da música clássica exatamente pelas sensações que ela consegue te passar.
Mas bem. A questão não é que eu gosto, mas o que eu ouvi.
Todo mundo sabe que nada mais no mundo pop tem alguma instrumentação decente, mas alguma coisa ainda é ouvível: pra dançar, balançar os pés, ou só pra não brigar com sua/seu priminho adolescente que adora a Avril Lavigne.
Vendo televisão com mais 4 amigos, passa os clipes novos da Brit, digníssima. (Não, eu ainda não tinha visto). Ah, até meus 15 anos eu admito, eu comprei discos dela, adorava! E algumas músicas ainda passam bem. (Claro que Madonna, hoje, é minha única diva da música pop - que eu aguento).
Depois de passar o segundo clipe eu comentei "olha só... os dois clipes são iguais!" e um amigo "como assim? o clipe é completamente diferente". (O sombreado do editor de filmes pode até ser). Expliquei o que eu vi: duas músicas idênticas. Ok, ninguém esperava muito de nenhuma cantora pop, "mas duas musicas com mesmo ritmo, mesma batida, só muda o refrão!"
Acredita que eu ouvi de volta "se você acha que as duas músicas são iguais, você não tem o menor ouvido músical, são completamente diferentes".
-Não, o digníssimo não tinha 14 anos.
Tentei explicar que ficou muito parecido, que não fazia a minima diferença ouvir uma ou outra. "Ela tem que manter um estilo, como que alguém grava um disco com um monte de música diferente?"
Sabe quando seu sobrinho tenta te explicar que RBD é muito bom e você só concorda.
"É, acho que você tem razão... é diferente."

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